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terça-feira, 26 de abril de 2011
Mantém contato com a natureza
É fato histórico que todos os homens realmente espiritualizados e profundamente felizes eram e são dedicados amigos da natureza...Refere o livro do Gênesis que Deus pôs o homem no meio de um jardim maravilhoso, uma espécie de pomar chamado Éden, para que cultivasse e se alimentasse de seus frutos. Só depois que o homem cometeu o primeiro homicídio é que ele abandonou a Natureza de Deus e preferiu a cidade dos homens. O homem espiritualizado, porém, continua amigo do Éden de Deus...
O homem primitivo, meramente sensorial, é escravo da Natureza.
O homem intelectualizado é escravocata e explorador da Natureza.
O homem espiritual é amigo e aliado da Natureza; compreende a Natureza, e a Natureza o compreende.
A nossa civilização moderna fez com que o homem se divorciasse, total ou parcialmente, da Natureza, fazendo o viver num ambiente artificial, desnatural, antinatural, não menos prejudicial ao corpo do que à alma...
O que leva muitos homens a abandonarem os campos e se aglomerarem nas cidades não é só a necessidade de cultura nem mesmo o desejo de lucros fáceis e rápidos,mas sim, e sobretudo, o horror à solidão. A solidão externa aterra o homem que não possui plenitude interna. Esse homem, interiormente vazio, tenta fugit de si mesmo e encher com barulhos externos a sua vacuidade interna...
...O homem moderno nunca voltará aos tempos do homem pré histórico, ou dos silvícolas de nossas florestas. A verdadeira natureza do homem é espiritual, divina. O verdadeiro regresso à Natureza é, pois, um "ingresso", uma entrada do homem para o seu próprio interior, espiritual, eterno, divino...
Só quando o homem atinge a sua verdadeira natureza espiritual é que ele se torna plenamente natural- e só então começa ele a compreender a alma da Natureza ao redor dele. Os nossos poetas e romancistas, não raro, celebram os encantos da natureza; mas a maior parte deles só conhece o corpo da Natureza, ignorando-lhe a alma.
Só o homem que encontrou dentro de si a natureza da alma é que pode compreender a alma da Natureza fora de si mesmo. Para, de fato, compreender a Natureza de Deus deve o homem compreender o Deus da Natureza.
Hoje em dia, milhares de pessoas das grandes cidades passam os domingos e feriados em seus sítios. Infelizmente, muitos desses "sitiantes" são verdadeiros "sitiados", porque vivem em voluntário "estado de sítio". O fato de não terem encontrado a sua natureza interior não os deixa viver na simbiose com a alma da natureza exterior.
Fugiram da poluição material da cidade, mas carregam consigo e transferem para o campo e para o mato a sua poluição mental e espiritual... O verdadeiro sitiante vai dormir cedo e acorda cedo, com o sol ou antes dele. Planta árvores frutíferas para si e sua família e para os passarinhos.
Não mata passarinhos nem os aprisiona em gaiolas. Convive com a alma de todos os seres vivos.
O caminho da felicidade, páginas 99 a 101-Segunda Edição-2005,Editora Martin Claret
O homem primitivo, meramente sensorial, é escravo da Natureza.
O homem intelectualizado é escravocata e explorador da Natureza.
O homem espiritual é amigo e aliado da Natureza; compreende a Natureza, e a Natureza o compreende.
A nossa civilização moderna fez com que o homem se divorciasse, total ou parcialmente, da Natureza, fazendo o viver num ambiente artificial, desnatural, antinatural, não menos prejudicial ao corpo do que à alma...
O que leva muitos homens a abandonarem os campos e se aglomerarem nas cidades não é só a necessidade de cultura nem mesmo o desejo de lucros fáceis e rápidos,mas sim, e sobretudo, o horror à solidão. A solidão externa aterra o homem que não possui plenitude interna. Esse homem, interiormente vazio, tenta fugit de si mesmo e encher com barulhos externos a sua vacuidade interna...
...O homem moderno nunca voltará aos tempos do homem pré histórico, ou dos silvícolas de nossas florestas. A verdadeira natureza do homem é espiritual, divina. O verdadeiro regresso à Natureza é, pois, um "ingresso", uma entrada do homem para o seu próprio interior, espiritual, eterno, divino...
Só quando o homem atinge a sua verdadeira natureza espiritual é que ele se torna plenamente natural- e só então começa ele a compreender a alma da Natureza ao redor dele. Os nossos poetas e romancistas, não raro, celebram os encantos da natureza; mas a maior parte deles só conhece o corpo da Natureza, ignorando-lhe a alma.
Só o homem que encontrou dentro de si a natureza da alma é que pode compreender a alma da Natureza fora de si mesmo. Para, de fato, compreender a Natureza de Deus deve o homem compreender o Deus da Natureza.
Hoje em dia, milhares de pessoas das grandes cidades passam os domingos e feriados em seus sítios. Infelizmente, muitos desses "sitiantes" são verdadeiros "sitiados", porque vivem em voluntário "estado de sítio". O fato de não terem encontrado a sua natureza interior não os deixa viver na simbiose com a alma da natureza exterior.
Fugiram da poluição material da cidade, mas carregam consigo e transferem para o campo e para o mato a sua poluição mental e espiritual... O verdadeiro sitiante vai dormir cedo e acorda cedo, com o sol ou antes dele. Planta árvores frutíferas para si e sua família e para os passarinhos.
Não mata passarinhos nem os aprisiona em gaiolas. Convive com a alma de todos os seres vivos.
O caminho da felicidade, páginas 99 a 101-Segunda Edição-2005,Editora Martin Claret
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