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terça-feira, 30 de novembro de 2010
"Bem-aventurados os misericordiosos"
Misericordioso é aquele que tem coração para os míseros; aquele que compreende e ama os fracos, os ignorantes, os doentes, todos os necessitados de corpo, mente e alma, e procura aliviar-lhes os sofrimentos.
Verdade é que o Cristianismo não é, simplesmente, a religião da ética ou caridade;ele é,essencialmente, místico, na sua infinita verticalidade divina mas,também, é certo que ninguém chega a essas alturas místicas da direta experiência de Deus se não se exaurir em caridades éticas para com seus semelhantes; e, depois de atingir as excelsitudes da mística, nunca deixará de manifestar pelo “segundo mandamento” o “primeiro e maior de todos os mandamentos”.
O homem plenamente crístico é dinamicamente solidário.Essa solidariedade dinâmica do homem cristificado não exclui, mas inclui a solidão espiritual do místico.O HOMEM CRÍSTICO É, POR DENTRO, UNICAMENTE DE DEUS, E, POR FORA, DE TODAS AS CREATURAS DE DEUS.
Ninguém pode ser, firme e fecundamente, solidário com os homens se não for, sólida eprofundamente, solitário em Deus. A FRATERNIDADE HUMANA SUPÕE A PATERNIDADE DE DEUS. Não basta “fazer o bem” (dar objetos) — é necessário também “ser bom” (daro sujeito).
O Cristianismo não é uma religião meramente ética, que ensine a fazer o bem —mas é sobretudo, uma religião mística, que exige que o homem seja bom. Fazer o bem é o cumprimento do segundo mandamento, “amarás o teu próximo como a ti mesmo”; ser bom é a atitude do primeiro e maior de todos os mandamentos, “amarás o senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente e com todas as tuas forças”.
Por isso, os misericordiosos que Jesus proclama bem -aventurados não são apenas pessoas eticamente boas, fazedoras do bem — mas são pessoas misticamente perfeitas,experientes de Deus, e, por isto, essencialmente boas. Esses homens essencialmente perfeitos pelo imediato contato com Deus são também existencialmente bons pela solidariedade com todas as creaturas de Deus. Quem viveu misticamente o Deus do mundo, vive eticamente com todo o mundo de Deus, porquanto a profunda vertical produz necessariamente a vasta horizontal da ética- é esta a grandiosa matemática cósmica da Verdade Libertadora.
Quem espera recompensa, pagamento, pelos benefícios que presta à humanidade é egoísta, mercenário, ainda que essa recompensa consista apenas no desejo de reconhecimento ou gratidão da parte de seus beneficiados.
O beneficiado, é certo, tem a obrigação de ser grato,mas o benfeitor não tem o direito de esperar gratidão! O homem crístico está liberto de qualquer espírito mercenário; trabalha inteiramente de graça, nem espera resultado algum externo de seus trabalhos. Trabalha por amor à sua grande missão, pois sabe que é embaixador plenipotenciário de Deus aqui na terra e em outros mundos.
E é por isso, que ele trabalha com o máximo de perfeição e alegria em tudo, tanto nas coisas grandes como nas coisas pequenas. NUNCA TRABALHA PARA TER PÚBLICO QUE O APLAUDA.Por isso, NÃO O EXALTAM LOUVORES, NEM O DEPRIMEM CENSURAS; É INDIFERENTE A VIVAS E A VAIAS, A APLAUSOS E APUPOS, A BENQUERENÇAS E MALQUERENÇAS porque se libertou definitivamente de todas as escravidões do homem profano, do “homem velho”, e se revestiu da leve e luminosa vestimenta do “homem novo” liberto pela Verdade.
Esse homem vive permanentemente na atmosfera serena e sorridente da “gloriosa liberdade dos filhos de Deus” , cujo diploma crístico vem resumido nas seguintes palavras:
“QUANDO TIVERDES FEITO TUDO O QUE DEVÍEIS FAZER,DIZEI: “SOMOS SERVOS INÚTEIS, CUMPRIMOS APENAS PARA A NOSSA OBRIGAÇÃO, NENHUMA RECOMPENSA MERECEMOS POR ISTO......"
(2003)-Editora Martin Claret-Coleção a Obra-Prima de Cada Autor.
Verdade é que o Cristianismo não é, simplesmente, a religião da ética ou caridade;ele é,essencialmente, místico, na sua infinita verticalidade divina mas,também, é certo que ninguém chega a essas alturas místicas da direta experiência de Deus se não se exaurir em caridades éticas para com seus semelhantes; e, depois de atingir as excelsitudes da mística, nunca deixará de manifestar pelo “segundo mandamento” o “primeiro e maior de todos os mandamentos”.
O homem plenamente crístico é dinamicamente solidário.Essa solidariedade dinâmica do homem cristificado não exclui, mas inclui a solidão espiritual do místico.O HOMEM CRÍSTICO É, POR DENTRO, UNICAMENTE DE DEUS, E, POR FORA, DE TODAS AS CREATURAS DE DEUS.
Ninguém pode ser, firme e fecundamente, solidário com os homens se não for, sólida eprofundamente, solitário em Deus. A FRATERNIDADE HUMANA SUPÕE A PATERNIDADE DE DEUS. Não basta “fazer o bem” (dar objetos) — é necessário também “ser bom” (daro sujeito).
O Cristianismo não é uma religião meramente ética, que ensine a fazer o bem —mas é sobretudo, uma religião mística, que exige que o homem seja bom. Fazer o bem é o cumprimento do segundo mandamento, “amarás o teu próximo como a ti mesmo”; ser bom é a atitude do primeiro e maior de todos os mandamentos, “amarás o senhor teu Deus de todo o teu coração, com toda a tua alma, com toda a tua mente e com todas as tuas forças”.
Por isso, os misericordiosos que Jesus proclama bem -aventurados não são apenas pessoas eticamente boas, fazedoras do bem — mas são pessoas misticamente perfeitas,experientes de Deus, e, por isto, essencialmente boas. Esses homens essencialmente perfeitos pelo imediato contato com Deus são também existencialmente bons pela solidariedade com todas as creaturas de Deus. Quem viveu misticamente o Deus do mundo, vive eticamente com todo o mundo de Deus, porquanto a profunda vertical produz necessariamente a vasta horizontal da ética- é esta a grandiosa matemática cósmica da Verdade Libertadora.
Quem espera recompensa, pagamento, pelos benefícios que presta à humanidade é egoísta, mercenário, ainda que essa recompensa consista apenas no desejo de reconhecimento ou gratidão da parte de seus beneficiados.
O beneficiado, é certo, tem a obrigação de ser grato,mas o benfeitor não tem o direito de esperar gratidão! O homem crístico está liberto de qualquer espírito mercenário; trabalha inteiramente de graça, nem espera resultado algum externo de seus trabalhos. Trabalha por amor à sua grande missão, pois sabe que é embaixador plenipotenciário de Deus aqui na terra e em outros mundos.
E é por isso, que ele trabalha com o máximo de perfeição e alegria em tudo, tanto nas coisas grandes como nas coisas pequenas. NUNCA TRABALHA PARA TER PÚBLICO QUE O APLAUDA.Por isso, NÃO O EXALTAM LOUVORES, NEM O DEPRIMEM CENSURAS; É INDIFERENTE A VIVAS E A VAIAS, A APLAUSOS E APUPOS, A BENQUERENÇAS E MALQUERENÇAS porque se libertou definitivamente de todas as escravidões do homem profano, do “homem velho”, e se revestiu da leve e luminosa vestimenta do “homem novo” liberto pela Verdade.
Esse homem vive permanentemente na atmosfera serena e sorridente da “gloriosa liberdade dos filhos de Deus” , cujo diploma crístico vem resumido nas seguintes palavras:
“QUANDO TIVERDES FEITO TUDO O QUE DEVÍEIS FAZER,DIZEI: “SOMOS SERVOS INÚTEIS, CUMPRIMOS APENAS PARA A NOSSA OBRIGAÇÃO, NENHUMA RECOMPENSA MERECEMOS POR ISTO......"
(2003)-Editora Martin Claret-Coleção a Obra-Prima de Cada Autor.
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Projeto Oecumenici: “Antes pelo contrário o templário deverá entender como os outros se aproximam de Deus.”
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